sábado, 14 de agosto de 2010

Again.

Estamos de volta com o Blog , meu povo, estaremos redigindo para vocês durante esse espaço de tempo as mais variadas formas de representação da vontade humana [isto é apenas uma justificativa para a minha inconstância, fato, mas finjam que não percebem isso].

Mas não me trate como um coração errante,
E nem me olhe com este mirar frustrado,
Por mim não sinta que fez algo errado,
Não regue lágrimas nesse solo distante,
Não há motivos,

A decisão que tomei, que tomou, que tomamos,
As decisões que a vida tomou por nós,
Só prescendem momentos lindos que passamos,
E retrocedem o meu encontro com tua voz,
Passou

Não, o tempo não passou,
Em lábios sinto a saudade escarnecida desse teu corpo quente,
Ardente, que por decisão do destino, desfigurou-se de como era,
E que com o tempo incontável de menos de uma era,
Tornou-se irreconhecível aos olhos, familiar ao toque,
Espera,

Que nessa breve existência na terra,
Nada mais interessa se não aguardar a tutela , divinal pois
De livre arbítrios falsos estamos fartos, depois
De decisões intomadas , cansados, então
Por finais tristes, esmagados.

Não procura lógica, afirmo
Que quando procurastes tal caráter neste firmo de existência
Terás a brilhante e irrevogável descrença
Que tornará o tempo ainda mais tempo e ainda, e ainda.
Ah, mas que brevidade, pois o tempo já se esvaiu.

E por aí foi, enquanto esse poema surgiu,
A furmar um cigarro, a tomar decisões, fugiu.
Adeus tempo, hexagenário de obras mil,
Que em todo esse tempo, oh tempo, esqueçes deste Brasil.

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